quarta-feira, 29 de agosto de 2007

CARTA DE LAMARÃO APROVADA NO 1° SEMINÁRIO SOBRE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO MUNICÍPIO DE LAMARÃO – BAHIA, REALIZADO NOS DIAS 16 E 17 DE AGOSTO 2007


O QUE É A ESTRATÉGIA - O seminário é uma estratégia integrada de desenvolvimento local que se constitui em um importante instrumento para enfrentar os desequilíbrios do município e promover o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população.
Com foco no município de Lamarão com um dos menores índices de desenvolvimento socioeconômico no Estado da Bahia o seminário buscará a articulação do Poder Público, em suas três esferas, e da sociedade civil, para ofertar programas, obras e serviços sociais capazes de promover o desenvolvimento socioeconômico deste município, elevando as condições de vida de sua população e propiciando a geração de emprego e renda.
A metodologia adotada é a do desenvolvimento local integrado e sustentável, que pode ser definida como um novo modo de promover o desenvolvimento, para possibilitar o surgimento de comunidades mais sustentáveis, capazes de suprir suas necessidades imediatas, descobrir ou despertar imediatas, descobrir ou despertar suas vocações locais e desenvolver suas potencialidades especificas, além de fomentar o intercambio externo, aproveitando-se de suas vantagens locais.
São condições essenciais para o êxito da estratégia:
- A articulação e coordenação intragovernamental;
- A parceria com a sociedade; e
- A convergência e integração de ações.
Enfim, o seminário baseia-se na convergência da oferta estatal de programas e obras, articulada nos três níveis de governo, na transformação das demandas privadas em demanda social pública e na articulação da oferta estatal disponível com a demanda social do município em questão.


OS OBJETIVOS GERAIS – A melhoria das condições de vida e a criação de oportunidades de emprego e renda para a população lamaroense, com o estabelecimento de comunidades mais sustentáveis por meio da instalação de processos integrados de desenvolvimento local, visando inseri-los no circuito dos mercados regional e estadual.
ESPECIFICO – Melhorar as condições de vida da população, mediante a implantação e ampliação da infra-estrutura e dos serviços básicos;
- Criar oportunidades de emprego e renda, através da integração do município, ao circuito dos mercados regional e estadual;
- Reforçar e/ou criar mecanismos associativos que assegurem a participação da comunidade na administração do município.
- Mobilizar os meios materiais e humanos das esferas públicas, privadas e da sociedade civil, a fim de garantir a sustentabilidade de Lamarão.
- Introduzir um sistema de gestão capaz de mobilizar e integrar as variadas representações na consecução dos objetivos do seminário.
A ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL – O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lamarão, através da sua coordenação geral coordenará a implementação de SEMINÁRIOS e promoverá a articulação dos órgãos e entidades – públicos e privados – envolvidos na sua execução.
Através da articulação intra-estatal dos diversos órgãos envolvidos nos três níveis do Poder, conseguir-se-á uma nova racionalidade, que deverá elevar a eficiência, eficácia e efetividade das ações e evitar a má utilização dos recursos.
A participação efetiva da sociedade civil, através da sua diversidade de representação, permitirá identificar de modo mais eficiente as carências sociais e as demandas da comunidade lamaroense, além de envolver e comprometer a sociedade civil com o sucesso do seminário.


O crescimento econômico do município de Lamarão, nestas três décadas, foi um dos piores no Estado da Bahia. O município de Lamarão precisa firmar parcerias para atravessar uma barreira histórica e dar um salto para a modernidade, apesar das enormes desigualdades sociais e regionais.
Nos últimos 20 anos, respondemos mal as novas exigências deste mundo em mudanças. O município, fragilizado financeiramente, perdeu o poder de indução e coordenação. Carentes de força e capacidade de inovação, os negócios, em sua grande maioria, recuaram para a busca de fontes tradicionais de competitividade – recursos naturais, energia e mão-de-obra barata. Os investimentos tornaram-se nitidamente defensivos. A formação bruta de capital fixo despencou o PIB, nos últimos anos. Em algumas áreas, especialmente na infra-estrutura, o município não tem investido de acordo com as necessidades. A inevitável perda de competitividade, decorrente dessa situação, provocou um sensível declínio de nossa participação no contexto estadual.
As conseqüências sociais da longa estagnação econômica foram dramáticas: miséria crescente, desemprego, queda de salários, colapso da saúde e da educação, insegurança e violência por toda parte.
Retomar o crescimento econômico e o progresso social do mundo novo é o grande desafio que o município de Lamarão tem que enfrentar neste final de século.
LAMARÃO NÃO PODE PERMANECER PRISIONEIRO DE FALSAS OPÇÕES
Neste momento de definições de um rumo para o município de Lamarão, apresenta-se ao povo lamaroense varias falsas opções. De um lado está o atraso. A velha forma em que tem atuado as administrações municipais de um modo elitista, as oligarquias encasteladas na atuação públicas e o corporativismo exacerbado de pseudolideranças. Trata-se de um povo despreparado para o exercício do poder, sem experiência nem quadros técnicos, que não dispõe de peso político e social para assegurar sequer a governabilidade.
De outro lado, temos a falsa modernização. A modernização para favorecer uns poucos, que provoca atraso, queima empregos, concentra renda, multiplica a miséria e desintegra o município. Sabemos muito bem quem são seus beneficiários: os políticos e os que vivem da especulação financeira, os monopólios e oligopólios, as velhas oligarquias e alguns poucos consumidores de altas rendas.
Esse ultraliberalismo excludente tem quatro pilares fundamentais, a começar pela abertura externa indiscriminada. É inquestionável hoje a necessidade de abertura da economia: a concorrência impede o imobilismo empresarial e impulsiona a busca da competitividade. No entanto, a abertura deve ser acompanhada, a exemplo do que ocorre nos municípios desenvolvidos, 1) política de reestruturação industrial, que auxilie a transformação produtiva de setores, empresas e regiões; 2) atuação de Lamarão sobre os fatores gerais de competitividade. Como ser competitivo se os juros aqui são exponencialmente superiores aos dos nossos concorrentes? Como ser competitivo se os custos de transportes são mais elevados? Como ser competitivo se a educação básica é de má qualidade? 3) lei que coíba praticas desleais de comércio. Sem estes componentes, com uma abertura passiva, indiscriminada, o resultado é um só: desindustrialização e desemprego.

Os juros, por seu turno, são estratosféricos. Em conseqüência, sobrecarregam os custos, bloqueiam os investimentos produtivos e comprometem as finanças públicas. Beneficiam apenas banqueiros e especuladores, que se opõem às mudanças do sistema de financiamento indispensável ao fomento dos investimentos produtivos na industria, na agricultura, na infra-estrutura e na área social.
Por fim, o advento das parcerias públicas privadas, das participações das ONG’s impõe-se e preserva-se relação mais afetuosa com a comunidade e o poder público. O desemprego estrutural mantém os salários baixos. Por outro lado, os preços, industriais e agrícolas tendem a se internacionalizar. Na ausência de qualquer controle sobre o exercício do poder econômico, as empresas oligopolistas e monopolistas preferem altas margens de lucros a ampliação da produção. Os preços dos produtos agrícolas comercializáveis no mercado internacional e os preços dos serviços mais qualificados também devem aproximar-se cada vez mais dos praticados nos municípios desenvolvidos.
ESPERANÇA TEM NOME: DESENVOLVIMENTO
Os Lamaroenses não podem descrer de si mesmos, aceitando como destino a regressão econômica e a exclusão social crescente que levariam, cada qual a seu modo, tanto o radicalismo estéril quanto ao ultraliberalismo socialmente irresponsável.
O SEMINÁRIO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO MUNICÍPIO DE LAMARÃO não é um partido político, tem função social e irá combater as velhas oligarquias em busca do desenvolvimento e apoiando uns poucos salvacionistas iluminados. Nossa identidade se constitui na luta contra a concentração do poder nas mãos de poucos, na oposição à modernização conservadora, ao progresso somente para os privilegiados.
O SEMINÁRIO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO MUNICÍPIO DE LAMARÃO irá se enraizar na sociedade e nele as grandes maiorias estão solidamente representadas. O SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE LAMARÃO é e sempre foi, uma ONG das mudanças almejadas pelos trabalhadores das cidades e dos campos, pelo marginalizados, pela classe media, pelos agricultores, pelos pequenos e médios empresários.
A esperança não se chama, hoje, anistia, nem falta de acompanhamento das transformações com a participação da comunidade na elaboração de projetos ou Contribuinte. O novo nome da esperança é desenvolvimento.
Desenvolvimento quer dizer criação de empregos, salários dignos, multiplicação de empresas pela livre iniciativa. Desenvolvimento significa assegurar o direito à educação e à saúde, o direito à habitação decente, o direito à segurança da vida e do patrimônio. Desenvolvimento, em suma, é a democratização das oportunidades de uma vida melhor.
A tarefa histórica que cabe as propostas que serão elaboradas neste seminário, neste momento tão difícil da vida do município de Lamarão é uma só: assumir, pela primeira vez, uma coordenação de projetos para proporcionar e organizar a democracia para promover o desenvolvimento.
O Município de Lamarão dispõe de recursos naturais abundantes e de uma agricultura precisando de modernização, podendo contar com uma base industrial sólida e com uma estrutura de serviços diversificada. Tem um povo criativo e trabalhador e um empresariado dinâmico. O que nos tem faltado é força e direção política para colocar este formidável potencial de riqueza a serviço do crescimento econômico e do progresso social.
INTEGRAR E DESCENTRALIZAR SIMULTANEAMENTE
É preciso, em primeiro lugar, restaurar a cooperação entre União, Estados, Municípios e as ONG’s obedecendo às nítidas esferas de competência.
O nosso seminário, que deverá ser realizado anualmente irá trazer uma maior responsabilidade do governo municipal em relação à todos os setores, já que haverá um acampamento integrado e efetivo.
Além disso, as entidades que permanecerão na plenária do seminário será formada por pessoas que irão agilizar ações na Justiça.
Caberá ao município o controle macroeconômico, as políticas de fomento agrícola, industrial e de infra-estrutura, as normas gerais e o financiamento do desenvolvimento social. Tudo mais deve ser corajosamente descentralizado.
É dessa ótica que se impõe, antes de tudo, a transparência da atuação na educação básica, na saúde, na habitação popular, na assistência social e no controle ambiental. Por duas razões conhecidas. Uma, de eficácia econômica: o maior controle social sobre a prestação dos serviços e a utilização dos recursos. Outra, de natureza política: as ações municipalizadas abrem espaço à participação da sociedade civil na ativação da cidadania.
Por outro lado, é necessário reforçar decisivamente os mecanismos de integração administrativa entre o município e as diversas entidades, chamando, inclusive o Ministério Público, daí porque, proporcionar transparência. Somos um município pequeno e heterogêneo. Temos de explorar ao máximo todas as virtualidades produtivas e assegurar o equilíbrio social em todo o nosso território. Cada localidade deve ser encarada não como um problema, mas como parte da solução de nossas dificuldades.
Já dispomos de órgãos e instrumentos que tem cumprido um papel importante no fomento do desenvolvimento microrregional. Mas é preciso ir além.
O governo municipal deve regular suas ações econômicas e sociais a partir da divisão de todo o território em Regiões de Desenvolvimento, que serão encaradas como pólos de crescimento econômico e focos de políticas sociais integradas.
As Regiões de Desenvolvimento serão determinadas logo no início de cada administração, em sintonia com as lideranças da sociedade civil e política. Haverá em cada uma delas um conselho integrado pelo prefeito, representante da sociedade civil.
É necessário, também, restaurar a autoridade e o Poder do Prefeito. Pois a ele cabe em sintonia com a sociedade fixar rumo, coordenar firmemente a ação administrativa da cidade e a iniciativa de construir uma base sólida.
GRUPOS PARA PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA
Finalmente nenhum programa de desenvolvimento será bem-sucedido sem que o município e a sociedade estabeleçam relações de cooperação e pareceria. Numa sociedade complexa, o processo de formação das decisões exige um intercambio continuo entre os administradores e os demais protagonistas sócias.
Daí porque precisamos realizar anualmente este seminário afim de que possa sair daqui as nossas metas para Lamarão, com a participação de todos indistintamente de cor, religião ou ideologia partidária.
Vamos todos juntos por uma Lamarão melhor.

Carlos Miranda Lima Filho.

TEMAS QUE FORAM APROVADOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO MUNICÍPIO COM PROPOSTAS DE REALIZAÇÃO DE OBRAS A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO.
AGRICULTURA:
Retomada do projeto da Cajucultura, criação de peixes e o desenvolvimento da mandioca, feijão, milho e mamona.
Busca de créditos, incentivos fiscais e melhoria de transportes aliados ao desenvolvimento industrial.
Competitividade e parcerias são uma exigência do mundo moderno;
Política ativa e econômica competitiva;
Fomento do turismo;
Estimulo ao intercambio;
Melhoria dos transportes;
Investimentos;
Recuperação das rodovias estratégicas;
Estrutura de armazenamento;
Ferrovia;
Aproveitamento das aguadas, etc;
Energia, construção de novas redes em todo o município;
Telecomunicações;
Instalação de Rádio e TV Comunitária e integração a internet, com inclusão digital;
METAS FUNDAMENTAIS
São três:
Parceria com o setor privado com absorção e produção;
Formação de recursos humanos e
Melhoria do sistema educativo.
EDUCAÇÃO
Melhoria do Ensino Fundamental da 1ª a 8ª série, atingindo uma cobertura próxima da universalização.
Aprimorar o ensino do segundo grau e iniciar o ensino superior no município.
DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE LAMARÃO
Municipalizar as políticas de educação, saúde, assistência social, habitação popular e saneamento, será o caminho para eliminar a falta de atuação da gestão pública sobre estes serviços.
INTEGRAÇÃO SOCIAL DA CRIANÇA POBRE
Maternal, as creches, os parques infantis e etc.
Saúde descentralizada, a política de saúde do município de Lamarão ainda está marcada pelo “pedir”, temos que criar meios democráticos para que todos tenham assegurado os seus direitos e tenhamos uma boa assistência com um bom acompanhamento aos programas de saúde e a instalação permanentemente e urgente da maternidade.
HABITAÇÃO POPULAR
Identificar quantas famílias não possui casa no município com elaboração de um cadastro e de projetos para serem encaminhados aos Governos Estadual e Federal para realizar a construção de casas novas, incluindo Lamarão no Plano de habitação popular, formulando e implantando uma nova ação de desenvolvimento aliada ao saneamento básico e ao meio ambiente.
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Instalação de novos poços artesianos e aumento da rede para povoados e zona rural.
CULTURA
O acesso democrático e o incentivo a criatividade do nosso povo com a execução de uma deliberada política para incentivar as organizações culturais que sejam do âmbito coletivo e individual, mas que venham produzir os seus devidos efeitos.
A cultura deve ser considerada expressão da sociedade lamaroense. O direito a liberdade de expressão e a manifestação artística devem ser assegurados a todos. Não apenas a divulgação, mas também a produção cultural requer como ocorre em outras localidades a parceria.
A cultura é patrimônio de todos, e cabe ao município assegurar o acesso aos bens culturais, preservando as manifestações existentes, procurando fomentar a formação de novas produções.
METAS IMEDIATAS
Maternidade para o Município de Lamarão;
Estádio Municipal de Futebol de Campo;
Faculdade de Ciências Contábeis e Administração à distância;
Construção imediata de 300 casas habitacionais;
Energia elétrica para 60 localidades;
Criatório de peixes e pesque-pague nos açudes do Quingí, Maravilha e Salgado;
Retomada do projeto da Cajucultura;
Melhorias para o plantio da mandioca e outros com a construção de casas de farinha e moinho de milho comunitários;
Aquisição de um microônibus para atendimento na área de saúde, que viajará um dia para Serrinha, outro dia para Feira de Santana e outro dia para Salvador para levar pacientes para fazer exames diversos;
Intercambio com a AMARRIBO que trabalha combatendo a corrupção;
Acompanhamento imediato do recenseamento para verificar as áreas que pertencem ao nosso município e não foram recenseadas para o mesmo;
Acompanhamento dos programas sociais dos governos federal e estadual que estão chegando ao município de Lamarão e procurar trazer os que ainda não chegaram;
Elaboração de um cadastro de colaboradores para o desenvolvimento de Lamarão;
Instalação de uma Ouvidoria permanente para atender ao município;
CAJUCULTURA
A nossa meta é plantar em 10 anos 500 mil pés de caju, ou seja, 50 mil por ano, serão 500 famílias que irão compor a cooperativa dos produtores de caju de Lamarão, então cada família irá plantar por ano 100 pés de caju, já que a nossa meta é não perder nenhum pé de caju.
Cada pé de caju produz 25 quilos de castanhas por ano, quando chegarmos até o final do processo, ou seja, no pico da produção estaremos produzindo DOZE MILHÕES E QUINHENTOS MIL QUILOS de castanha, o que representará em termos de moeda R$12.500.000,00, dividido por 12 meses a renda média mensal é de R$1.041.666,00, só na castanha bruta, dividido por 500 famílias, quer dizer que cada família irá ganhar mensalmente R$2.083,34.
Faltando ai a renda com a polpa ou suco e com o bagaço, que após triturado servirá de ração para os animais, não se falando que com o caju se faz vários tipos de doces em conservas e uma variedade muito grande de outros produtos para alimentação humana.
Contudo, precisamos acreditar nesta idéia, realizar cursos preparatórios para os produtores, tanto no campo, quanto nas oficinas que irão beneficiar a castanha e o caju, este programa já teve início em Lamarão em 1998, existe uma Fábrica de Beneficiamento de Castanha que veio através de convênio com o PRONAF, o prefeito da época deveria ter firmado convênio com a A.D.C.L – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO DE LAMARÃO para colocar em prática a produção e não fez, mas construiu o local e os equipamentos ai estão.


Tribuna da Bahia – Salvador, terça-feira, 05 de maio de 1998.
Folha do Estado – Feira de Santana, sábado, 02 de maio de 1998.

Esta matéria foi publicada nos dois jornais acima e teve uma ampla divulgação na imprensa baiana.

LAMARÃO TERÁ COMPLEXO PARA DESENVOLVIMENTO RURAL

O presidente da Assessoria Regional Sindical, Carlos Miranda Lima Filho, esteve domingo passado com uma equipe fazendo o levantamento da área do Açude do Quingí, cujos dados serão enviados para a Bahia Pesca que fará o estudo para criação de peixes em larga escala. Miranda enfatizou que o Pronaf financiará a instalação de aviários para a criação de galinhas, pocilgas para a criação de porcos e hortas comunitárias usando técnicas modernas, tornando-se ai um complexo para o desenvolvimento agrícola da região do Quingí, que se transformará em um excelente potencial com as fontes de divisas citadas.
Quanto à praia artificial, será construída em convenio com a Bahiatursa, e terá uma cachoeira artificial com escorregadores e bengalas que virão de uma industria goiana para oferecer lazer a todos, serão instalados vários brinquedos infantis, sendo que um dos aspectos importantes do projeto é tornar aquela grande aguada, hoje improdutiva, em um centro de produção e riquezas para a região do Quingí, que fica entre Lamarão e Serrinha.
O açude que hoje está com 1.850 metros de comprimento e 110 metros de largura, quando enche duplica esta quantidade de água e vale salientar que a área está sofrendo uma das maiores estiagens do Nordeste e que este reservatório nunca secou.


COMISSÕES


COMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

1° MARIA CREUZA PEREIRA ALECRIM – TRAÍRA
2° IZIDRO PEREIRA DE SOUZA – FAZENDA SITIO SANTANA
3° LEOCÉSIO DA SILVA MUTTI – FAZENDA VELUDO
4° ÉZIO PEREIRA DE SOUZA – FAZENDA JOÃO CONGO
5° SIVAL COSTA DOS SANTOS – POVOADO DO QUINGÍ

COMISSÃO DE ESPORTES

1° ADSON DOS SANTOS BATISTA – RUA VITÓRIA, 73
2° IVANILDES PEREIRA DE SOUZA – FAZENDA SITIO SANTANA
3° GERSSIANE DOS SANTOS BATISTA – RUA DA SERRINHA, 199
4° DJAN DE JESUS ARAÚJO – FAZENDA ESTRELA
5° LAURO DE PAULA LIMA – FAZENDA VELUDO

COMISSÃO DE AGRICULTURA

1° JOSÉ LIMA – FAZENDA TRAÍRA II
2° VENÂNCIO DE JESUS – FAZENDA CAJUEIRINHO
3° CONCEIÇÃO FERREIRA DE SOUZA – FAZENDA LARANJEIRA
4° EDVAN PEREIRA DA SILVA LIMA – RUA DO CAMPO, S/N
5° JOEL RIBEIRO DE SOUZA – FAZENDA SALGADO

COMISSÃO DA CASA PRÓPRIA

1° MARIA LUIZA MELO LEITÃO – FAZENDA ESTRELA
2° MIRIAM DE CARVALHO CRUZ – FAZENDA SACO DO MOURA II
3° JAILDA DOS SANTOS SILVA – FAZENDA VELUDO
4° SIMONE DOS SANTOS BATISTA – RUA DA SERRINHA
5° ROSEMEIRE VIEIRA – FAZENDA CAJUEIRINHO

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

1° DARLAN CARVALHO DA CONCEIÇÃO – FAZENDA OLHOS D’ ÁGUA
2° CRISTIANE SOARES PINHEIRO – FAZENDA SACO DO MOURA
3° IZAURA CARVALHO CONCEIÇÃO SILVA – RUA DO CAMPO, 43
4° CRISTINA BATISTA MARTINS – FAZENDA BAIXÃO
5° JAQUELINE DOS SANTOS SILVA – FAZENDA PEDREIRA

COMISSÃO DE SAÚDE

1° JAINARA BATISTA DE JESUS – FAZENDA OLHOS D’ ÁGUA
2° GILDA GOMES DOS SANTOS – RUA MANOEL DO CARMO, 35
3° VERÔNICA VIEIRA DOS SANTOS – FAZENDA VELUDO
4° CLAUDIA SILVA BATISTA – FAZENDA BAIXÃO
5° JANETE VIEIRA – FAZENDA CAJUEIRINHO

COMISSÃO DE CENTRAL

1° JOSÉ LIMA – COMISSÃO DE AGRICULTURA
2° LEOCÉSIO DA SILVA MUTTI – COMISSÃO DE ENERGIA
3° ADSON DOS SANTOS BATISTA – COMISSÃO DE ESPORTES
4° EDVAN PEREIRA DA SILVA LIMA – COMISSÃO DE EDUCAÇÃO
5° GILDA GOMES DOS SANTOS – COMISSÃO DE SAÚDE
6° JAILDA DOS SANTOS SILVA – COMISSÃO DA CASA PRÓPRIA
7° IZIDRO PEREIRA DE SOUZA –
8° CLAUDIONOR PEREIRA DOS SANTOS –
9° ANTONIO AZEVEDO –
10° EVALDA BARRETO DOS SANTOS –
11° VALDEMIR SANTIAGO SERRA –
12° CARLOS MIRANDA LIMA FILHO –
13° JAQUELINE DOS SANTOS SILVA –

SUPLENTES DE COMISSÕES

1° JACIRA DA SILVA SOUZA – FAZENDA TRAÍRA I
2° ALCIONE VIEIRA DOS SANTOS – FAZENDA CAJUEIRINHO
3° SIMONE DA SILVA – FAZENDA VELUDO
4° FELIX NASCIMENTO SILVA – FAZENDA TRAÍRA I
5° GILDETE SILVA DE JESUS SANTOS – BAIXA DA AREIA

CARTA DE LAMARÃO APROVADA NO 1° SEMINÁRIO SOBRE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO MUNICÍPIO DE LAMARÃO – BAHIA, REALIZADO NOS DIAS 16 E 17 DE AGOSTO 2007

O QUE É A ESTRATÉGIA - O seminário é uma estratégia integrada de desenvolvimento local que se constitui em um importante instrumento para enfrentar os desequilíbrios do município e promover o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população.
Com foco no município de Lamarão com um dos menores índices de desenvolvimento socioeconômico no Estado da Bahia o seminário buscará a articulação do Poder Público, em suas três esferas, e da sociedade civil, para ofertar programas, obras e serviços sociais capazes de promover o desenvolvimento socioeconômico deste município, elevando as condições de vida de sua população e propiciando a geração de emprego e renda.
A metodologia adotada é a do desenvolvimento local integrado e sustentável, que pode ser definida como um novo modo de promover o desenvolvimento, para possibilitar o surgimento de comunidades mais sustentáveis, capazes de suprir suas necessidades imediatas, descobrir ou despertar imediatas, descobrir ou despertar suas vocações locais e desenvolver suas potencialidades especificas, além de fomentar o intercambio externo, aproveitando-se de suas vantagens locais.
São condições essenciais para o êxito da estratégia:
- A articulação e coordenação intragovernamental;
- A parceria com a sociedade; e
- A convergência e integração de ações.
Enfim, o seminário baseia-se na convergência da oferta estatal de programas e obras, articulada nos três níveis de governo, na transformação das demandas privadas em demanda social pública e na articulação da oferta estatal disponível com a demanda social do município em questão.




OS OBJETIVOS GERAIS – A melhoria das condições de vida e a criação de oportunidades de emprego e renda para a população lamaroense, com o estabelecimento de comunidades mais sustentáveis por meio da instalação de processos integrados de desenvolvimento local, visando inseri-los no circuito dos mercados regional e estadual.
ESPECIFICO – Melhorar as condições de vida da população, mediante a implantação e ampliação da infra-estrutura e dos serviços básicos;
- Criar oportunidades de emprego e renda, através da integração do município, ao circuito dos mercados regional e estadual;
- Reforçar e/ou criar mecanismos associativos que assegurem a participação da comunidade na administração do município.
- Mobilizar os meios materiais e humanos das esferas públicas, privadas e da sociedade civil, a fim de garantir a sustentabilidade de Lamarão.
- Introduzir um sistema de gestão capaz de mobilizar e integrar as variadas representações na consecução dos objetivos do seminário.
A ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL – O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lamarão, através da sua coordenação geral coordenará a implementação de SEMINÁRIOS e promoverá a articulação dos órgãos e entidades – públicos e privados – envolvidos na sua execução.
Através da articulação intra-estatal dos diversos órgãos envolvidos nos três níveis do Poder, conseguir-se-á uma nova racionalidade, que deverá elevar a eficiência, eficácia e efetividade das ações e evitar a má utilização dos recursos.
A participação efetiva da sociedade civil, através da sua diversidade de representação, permitirá identificar de modo mais eficiente as carências sociais e as demandas da comunidade lamaroense, além de envolver e comprometer a sociedade civil com o sucesso do seminário.




O crescimento econômico do município de Lamarão, nestas três décadas, foi um dos piores no Estado da Bahia. O município de Lamarão precisa firmar parcerias para atravessar uma barreira histórica e dar um salto para a modernidade, apesar das enormes desigualdades sociais e regionais.
Nos últimos 20 anos, respondemos mal as novas exigências deste mundo em mudanças. O município, fragilizado financeiramente, perdeu o poder de indução e coordenação. Carentes de força e capacidade de inovação, os negócios, em sua grande maioria, recuaram para a busca de fontes tradicionais de competitividade – recursos naturais, energia e mão-de-obra barata. Os investimentos tornaram-se nitidamente defensivos. A formação bruta de capital fixo despencou o PIB, nos últimos anos. Em algumas áreas, especialmente na infra-estrutura, o município não tem investido de acordo com as necessidades. A inevitável perda de competitividade, decorrente dessa situação, provocou um sensível declínio de nossa participação no contexto estadual.
As conseqüências sociais da longa estagnação econômica foram dramáticas: miséria crescente, desemprego, queda de salários, colapso da saúde e da educação, insegurança e violência por toda parte.
Retomar o crescimento econômico e o progresso social do mundo novo é o grande desafio que o município de Lamarão tem que enfrentar neste final de século.
LAMARÃO NÃO PODE PERMANECER PRISIONEIRO DE FALSAS OPÇÕES
Neste momento de definições de um rumo para o município de Lamarão, apresenta-se ao povo lamaroense varias falsas opções. De um lado está o atraso. A velha forma em que tem atuado as administrações municipais de um modo elitista, as oligarquias encasteladas na atuação públicas e o corporativismo exacerbado de pseudolideranças. Trata-se de um povo despreparado para o exercício do poder, sem experiência nem quadros técnicos, que não dispõe de peso político e social para assegurar sequer a governabilidade.
De outro lado, temos a falsa modernização. A modernização para favorecer uns poucos, que provoca atraso, queima empregos, concentra renda, multiplica a miséria e desintegra o município. Sabemos muito bem quem são seus beneficiários: os políticos e os que vivem da especulação financeira, os monopólios e oligopólios, as velhas oligarquias e alguns poucos consumidores de altas rendas.
Esse ultraliberalismo excludente tem quatro pilares fundamentais, a começar pela abertura externa indiscriminada. É inquestionável hoje a necessidade de abertura da economia: a concorrência impede o imobilismo empresarial e impulsiona a busca da competitividade. No entanto, a abertura deve ser acompanhada, a exemplo do que ocorre nos municípios desenvolvidos, 1) política de reestruturação industrial, que auxilie a transformação produtiva de setores, empresas e regiões; 2) atuação de Lamarão sobre os fatores gerais de competitividade. Como ser competitivo se os juros aqui são exponencialmente superiores aos dos nossos concorrentes? Como ser competitivo se os custos de transportes são mais elevados? Como ser competitivo se a educação básica é de má qualidade? 3) lei que coíba praticas desleais de comércio. Sem estes componentes, com uma abertura passiva, indiscriminada, o resultado é um só: desindustrialização e desemprego.

Os juros, por seu turno, são estratosféricos. Em conseqüência, sobrecarregam os custos, bloqueiam os investimentos produtivos e comprometem as finanças públicas. Beneficiam apenas banqueiros e especuladores, que se opõem às mudanças do sistema de financiamento indispensável ao fomento dos investimentos produtivos na industria, na agricultura, na infra-estrutura e na área social.
Por fim, o advento das parcerias públicas privadas, das participações das ONG’s impõe-se e preserva-se relação mais afetuosa com a comunidade e o poder público. O desemprego estrutural mantém os salários baixos. Por outro lado, os preços, industriais e agrícolas tendem a se internacionalizar. Na ausência de qualquer controle sobre o exercício do poder econômico, as empresas oligopolistas e monopolistas preferem altas margens de lucros a ampliação da produção. Os preços dos produtos agrícolas comercializáveis no mercado internacional e os preços dos serviços mais qualificados também devem aproximar-se cada vez mais dos praticados nos municípios desenvolvidos.
ESPERANÇA TEM NOME: DESENVOLVIMENTO
Os Lamaroenses não podem descrer de si mesmos, aceitando como destino a regressão econômica e a exclusão social crescente que levariam, cada qual a seu modo, tanto o radicalismo estéril quanto ao ultraliberalismo socialmente irresponsável.
O SEMINÁRIO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO MUNICÍPIO DE LAMARÃO não é um partido político, tem função social e irá combater as velhas oligarquias em busca do desenvolvimento e apoiando uns poucos salvacionistas iluminados. Nossa identidade se constitui na luta contra a concentração do poder nas mãos de poucos, na oposição à modernização conservadora, ao progresso somente para os privilegiados.
O SEMINÁRIO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO MUNICÍPIO DE LAMARÃO irá se enraizar na sociedade e nele as grandes maiorias estão solidamente representadas. O SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE LAMARÃO é e sempre foi, uma ONG das mudanças almejadas pelos trabalhadores das cidades e dos campos, pelo marginalizados, pela classe media, pelos agricultores, pelos pequenos e médios empresários.
A esperança não se chama, hoje, anistia, nem falta de acompanhamento das transformações com a participação da comunidade na elaboração de projetos ou Contribuinte. O novo nome da esperança é desenvolvimento.
Desenvolvimento quer dizer criação de empregos, salários dignos, multiplicação de empresas pela livre iniciativa. Desenvolvimento significa assegurar o direito à educação e à saúde, o direito à habitação decente, o direito à segurança da vida e do patrimônio. Desenvolvimento, em suma, é a democratização das oportunidades de uma vida melhor.
A tarefa histórica que cabe as propostas que serão elaboradas neste seminário, neste momento tão difícil da vida do município de Lamarão é uma só: assumir, pela primeira vez, uma coordenação de projetos para proporcionar e organizar a democracia para promover o desenvolvimento.
O Município de Lamarão dispõe de recursos naturais abundantes e de uma agricultura precisando de modernização, podendo contar com uma base industrial sólida e com uma estrutura de serviços diversificada. Tem um povo criativo e trabalhador e um empresariado dinâmico. O que nos tem faltado é força e direção política para colocar este formidável potencial de riqueza a serviço do crescimento econômico e do progresso social.
INTEGRAR E DESCENTRALIZAR SIMULTANEAMENTE
É preciso, em primeiro lugar, restaurar a cooperação entre União, Estados, Municípios e as ONG’s obedecendo às nítidas esferas de competência.
O nosso seminário, que deverá ser realizado anualmente irá trazer uma maior responsabilidade do governo municipal em relação à todos os setores, já que haverá um acampamento integrado e efetivo.
Além disso, as entidades que permanecerão na plenária do seminário será formada por pessoas que irão agilizar ações na Justiça.
Caberá ao município o controle macroeconômico, as políticas de fomento agrícola, industrial e de infra-estrutura, as normas gerais e o financiamento do desenvolvimento social. Tudo mais deve ser corajosamente descentralizado.
É dessa ótica que se impõe, antes de tudo, a transparência da atuação na educação básica, na saúde, na habitação popular, na assistência social e no controle ambiental. Por duas razões conhecidas. Uma, de eficácia econômica: o maior controle social sobre a prestação dos serviços e a utilização dos recursos. Outra, de natureza política: as ações municipalizadas abrem espaço à participação da sociedade civil na ativação da cidadania.
Por outro lado, é necessário reforçar decisivamente os mecanismos de integração administrativa entre o município e as diversas entidades, chamando, inclusive o Ministério Público, daí porque, proporcionar transparência. Somos um município pequeno e heterogêneo. Temos de explorar ao máximo todas as virtualidades produtivas e assegurar o equilíbrio social em todo o nosso território. Cada localidade deve ser encarada não como um problema, mas como parte da solução de nossas dificuldades.
Já dispomos de órgãos e instrumentos que tem cumprido um papel importante no fomento do desenvolvimento microrregional. Mas é preciso ir além.
O governo municipal deve regular suas ações econômicas e sociais a partir da divisão de todo o território em Regiões de Desenvolvimento, que serão encaradas como pólos de crescimento econômico e focos de políticas sociais integradas.
As Regiões de Desenvolvimento serão determinadas logo no início de cada administração, em sintonia com as lideranças da sociedade civil e política. Haverá em cada uma delas um conselho integrado pelo prefeito, representante da sociedade civil.
É necessário, também, restaurar a autoridade e o Poder do Prefeito. Pois a ele cabe em sintonia com a sociedade fixar rumo, coordenar firmemente a ação administrativa da cidade e a iniciativa de construir uma base sólida.
GRUPOS PARA PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA
Finalmente nenhum programa de desenvolvimento será bem-sucedido sem que o município e a sociedade estabeleçam relações de cooperação e pareceria. Numa sociedade complexa, o processo de formação das decisões exige um intercambio continuo entre os administradores e os demais protagonistas sócias.
Daí porque precisamos realizar anualmente este seminário afim de que possa sair daqui as nossas metas para Lamarão, com a participação de todos indistintamente de cor, religião ou ideologia partidária.
Vamos todos juntos por uma Lamarão melhor.

Carlos Miranda Lima Filho.

TEMAS QUE FORAM APROVADOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO MUNICÍPIO COM PROPOSTAS DE REALIZAÇÃO DE OBRAS A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO.
AGRICULTURA:
Retomada do projeto da Cajucultura, criação de peixes e o desenvolvimento da mandioca, feijão, milho e mamona.
Busca de créditos, incentivos fiscais e melhoria de transportes aliados ao desenvolvimento industrial.
Competitividade e parcerias são uma exigência do mundo moderno;
Política ativa e econômica competitiva;
Fomento do turismo;
Estimulo ao intercambio;
Melhoria dos transportes;
Investimentos;
Recuperação das rodovias estratégicas;
Estrutura de armazenamento;
Ferrovia;
Aproveitamento das aguadas, etc;
Energia, construção de novas redes em todo o município;
Telecomunicações;
Instalação de Rádio e TV Comunitária e integração a internet, com inclusão digital;
METAS FUNDAMENTAIS
São três:
Parceria com o setor privado com absorção e produção;
Formação de recursos humanos e
Melhoria do sistema educativo.
EDUCAÇÃO
Melhoria do Ensino Fundamental da 1ª a 8ª série, atingindo uma cobertura próxima da universalização.
Aprimorar o ensino do segundo grau e iniciar o ensino superior no município.
DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE LAMARÃO
Municipalizar as políticas de educação, saúde, assistência social, habitação popular e saneamento, será o caminho para eliminar a falta de atuação da gestão pública sobre estes serviços.
INTEGRAÇÃO SOCIAL DA CRIANÇA POBRE
Maternal, as creches, os parques infantis e etc.
Saúde descentralizada, a política de saúde do município de Lamarão ainda está marcada pelo “pedir”, temos que criar meios democráticos para que todos tenham assegurado os seus direitos e tenhamos uma boa assistência com um bom acompanhamento aos programas de saúde e a instalação permanentemente e urgente da maternidade.
HABITAÇÃO POPULAR
Identificar quantas famílias não possui casa no município com elaboração de um cadastro e de projetos para serem encaminhados aos Governos Estadual e Federal para realizar a construção de casas novas, incluindo Lamarão no Plano de habitação popular, formulando e implantando uma nova ação de desenvolvimento aliada ao saneamento básico e ao meio ambiente.
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Instalação de novos poços artesianos e aumento da rede para povoados e zona rural.
CULTURA
O acesso democrático e o incentivo a criatividade do nosso povo com a execução de uma deliberada política para incentivar as organizações culturais que sejam do âmbito coletivo e individual, mas que venham produzir os seus devidos efeitos.
A cultura deve ser considerada expressão da sociedade lamaroense. O direito a liberdade de expressão e a manifestação artística devem ser assegurados a todos. Não apenas a divulgação, mas também a produção cultural requer como ocorre em outras localidades a parceria.
A cultura é patrimônio de todos, e cabe ao município assegurar o acesso aos bens culturais, preservando as manifestações existentes, procurando fomentar a formação de novas produções.
METAS IMEDIATAS
Maternidade para o Município de Lamarão;
Estádio Municipal de Futebol de Campo;
Faculdade de Ciências Contábeis e Administração à distância;
Construção imediata de 300 casas habitacionais;
Energia elétrica para 60 localidades;
Criatório de peixes e pesque-pague nos açudes do Quingí, Maravilha e Salgado;
Retomada do projeto da Cajucultura;
Melhorias para o plantio da mandioca e outros com a construção de casas de farinha e moinho de milho comunitários;
Aquisição de um microônibus para atendimento na área de saúde, que viajará um dia para Serrinha, outro dia para Feira de Santana e outro dia para Salvador para levar pacientes para fazer exames diversos;
Intercambio com a AMARRIBO que trabalha combatendo a corrupção;
Acompanhamento imediato do recenseamento para verificar as áreas que pertencem ao nosso município e não foram recenseadas para o mesmo;
Acompanhamento dos programas sociais dos governos federal e estadual que estão chegando ao município de Lamarão e procurar trazer os que ainda não chegaram;
Elaboração de um cadastro de colaboradores para o desenvolvimento de Lamarão;
Instalação de uma Ouvidoria permanente para atender ao município;
CAJUCULTURA
A nossa meta é plantar em 10 anos 500 mil pés de caju, ou seja, 50 mil por ano, serão 500 famílias que irão compor a cooperativa dos produtores de caju de Lamarão, então cada família irá plantar por ano 100 pés de caju, já que a nossa meta é não perder nenhum pé de caju.
Cada pé de caju produz 25 quilos de castanhas por ano, quando chegarmos até o final do processo, ou seja, no pico da produção estaremos produzindo DOZE MILHÕES E QUINHENTOS MIL QUILOS de castanha, o que representará em termos de moeda R$12.500.000,00, dividido por 12 meses a renda média mensal é de R$1.041.666,00, só na castanha bruta, dividido por 500 famílias, quer dizer que cada família irá ganhar mensalmente R$2.083,34.
Faltando ai a renda com a polpa ou suco e com o bagaço, que após triturado servirá de ração para os animais, não se falando que com o caju se faz vários tipos de doces em conservas e uma variedade muito grande de outros produtos para alimentação humana.
Contudo, precisamos acreditar nesta idéia, realizar cursos preparatórios para os produtores, tanto no campo, quanto nas oficinas que irão beneficiar a castanha e o caju, este programa já teve início em Lamarão em 1998, existe uma Fábrica de Beneficiamento de Castanha que veio através de convênio com o PRONAF, o prefeito da época deveria ter firmado convênio com a A.D.C.L – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO DE LAMARÃO para colocar em prática a produção e não fez, mas construiu o local e os equipamentos ai estão.


Tribuna da Bahia – Salvador, terça-feira, 05 de maio de 1998.
Folha do Estado – Feira de Santana, sábado, 02 de maio de 1998.

Esta matéria foi publicada nos dois jornais acima e teve uma ampla divulgação na imprensa baiana.

LAMARÃO TERÁ COMPLEXO PARA DESENVOLVIMENTO RURAL

O presidente da Assessoria Regional Sindical, Carlos Miranda Lima Filho, esteve domingo passado com uma equipe fazendo o levantamento da área do Açude do Quingí, cujos dados serão enviados para a Bahia Pesca que fará o estudo para criação de peixes em larga escala. Miranda enfatizou que o Pronaf financiará a instalação de aviários para a criação de galinhas, pocilgas para a criação de porcos e hortas comunitárias usando técnicas modernas, tornando-se ai um complexo para o desenvolvimento agrícola da região do Quingí, que se transformará em um excelente potencial com as fontes de divisas citadas.
Quanto à praia artificial, será construída em convenio com a Bahiatursa, e terá uma cachoeira artificial com escorregadores e bengalas que virão de uma industria goiana para oferecer lazer a todos, serão instalados vários brinquedos infantis, sendo que um dos aspectos importantes do projeto é tornar aquela grande aguada, hoje improdutiva, em um centro de produção e riquezas para a região do Quingí, que fica entre Lamarão e Serrinha.
O açude que hoje está com 1.850 metros de comprimento e 110 metros de largura, quando enche duplica esta quantidade de água e vale salientar que a área está sofrendo uma das maiores estiagens do Nordeste e que este reservatório nunca secou.


COMISSÕES


COMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

1° MARIA CREUZA PEREIRA ALECRIM – TRAÍRA
2° IZIDRO PEREIRA DE SOUZA – FAZENDA SITIO SANTANA
3° LEOCÉSIO DA SILVA MUTTI – FAZENDA VELUDO
4° ÉZIO PEREIRA DE SOUZA – FAZENDA JOÃO CONGO
5° SIVAL COSTA DOS SANTOS – POVOADO DO QUINGÍ

COMISSÃO DE ESPORTES

1° ADSON DOS SANTOS BATISTA – RUA VITÓRIA, 73
2° IVANILDES PEREIRA DE SOUZA – FAZENDA SITIO SANTANA
3° GERSSIANE DOS SANTOS BATISTA – RUA DA SERRINHA, 199
4° DJAN DE JESUS ARAÚJO – FAZENDA ESTRELA
5° LAURO DE PAULA LIMA – FAZENDA VELUDO

COMISSÃO DE AGRICULTURA

1° JOSÉ LIMA – FAZENDA TRAÍRA II
2° VENÂNCIO DE JESUS – FAZENDA CAJUEIRINHO
3° CONCEIÇÃO FERREIRA DE SOUZA – FAZENDA LARANJEIRA
4° EDVAN PEREIRA DA SILVA LIMA – RUA DO CAMPO, S/N
5° JOEL RIBEIRO DE SOUZA – FAZENDA SALGADO

COMISSÃO DA CASA PRÓPRIA

1° MARIA LUIZA MELO LEITÃO – FAZENDA ESTRELA
2° MIRIAM DE CARVALHO CRUZ – FAZENDA SACO DO MOURA II
3° JAILDA DOS SANTOS SILVA – FAZENDA VELUDO
4° SIMONE DOS SANTOS BATISTA – RUA DA SERRINHA
5° ROSEMEIRE VIEIRA – FAZENDA CAJUEIRINHO

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

1° DARLAN CARVALHO DA CONCEIÇÃO – FAZENDA OLHOS D’ ÁGUA
2° CRISTIANE SOARES PINHEIRO – FAZENDA SACO DO MOURA
3° IZAURA CARVALHO CONCEIÇÃO SILVA – RUA DO CAMPO, 43
4° CRISTINA BATISTA MARTINS – FAZENDA BAIXÃO
5° JAQUELINE DOS SANTOS SILVA – FAZENDA PEDREIRA

COMISSÃO DE SAÚDE

1° JAINARA BATISTA DE JESUS – FAZENDA OLHOS D’ ÁGUA
2° GILDA GOMES DOS SANTOS – RUA MANOEL DO CARMO, 35
3° VERÔNICA VIEIRA DOS SANTOS – FAZENDA VELUDO
4° CLAUDIA SILVA BATISTA – FAZENDA BAIXÃO
5° JANETE VIEIRA – FAZENDA CAJUEIRINHO

COMISSÃO DE CENTRAL

1° JOSÉ LIMA – COMISSÃO DE AGRICULTURA
2° LEOCÉSIO DA SILVA MUTTI – COMISSÃO DE ENERGIA
3° ADSON DOS SANTOS BATISTA – COMISSÃO DE ESPORTES
4° EDVAN PEREIRA DA SILVA LIMA – COMISSÃO DE EDUCAÇÃO
5° GILDA GOMES DOS SANTOS – COMISSÃO DE SAÚDE
6° JAILDA DOS SANTOS SILVA – COMISSÃO DA CASA PRÓPRIA
7° IZIDRO PEREIRA DE SOUZA –
8° CLAUDIONOR PEREIRA DOS SANTOS –
9° ANTONIO AZEVEDO –
10° EVALDA BARRETO DOS SANTOS –
11° VALDEMIR SANTIAGO SERRA –
12° CARLOS MIRANDA LIMA FILHO –
13° JAQUELINE DOS SANTOS SILVA –

SUPLENTES DE COMISSÕES

1° JACIRA DA SILVA SOUZA – FAZENDA TRAÍRA I
2° ALCIONE VIEIRA DOS SANTOS – FAZENDA CAJUEIRINHO
3° SIMONE DA SILVA – FAZENDA VELUDO
4° FELIX NASCIMENTO SILVA – FAZENDA TRAÍRA I
5° GILDETE SILVA DE JESUS SANTOS – BAIXA DA AREIA

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

653 Pessoas participaram nos dias 16 e 17 de agosto.

Do 1º Seminário de Desenvolvimento Integrado do Lamarão- Ba.
Superou todas as expectativas e reforça luta por uma cidade melhor.
Considerado por muitos como o maior evento já realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lamarão, desde a sua fundação, pelo recorde de publico e qualidade dos debates, o Seminário foi realizado no colégio estadual e contou com Presença de grandes nomes para um Lamarão melhor como Carlos Miranda, Arimeteia, Marcio, Isidrio, Claudionor e outros.
Todos fizeram painéis com palestras que agradaram os participantes em mais de 18 horas de exposições nos dois dias, quando a Agricultora, Educação, Saúde, Produção, Esportes, Geração de Emprego e renda foram a Tonica das discurções.
Ainda este mês seja lançado um jornal com fotos, e relação nominal dos participantes e suas respectivas localidades e textos sobre as palestras e a CARTA DE LAMARÃO FOI aprovado pela plenária, Carlos Miranda disse que com formação as seis comissões que iram trabalhar em cima as decisões do evento teremos retorno do que foi aprovado.
Carlos Miranda que é um pré-candidato a prefeito de Lamarão pediu aos companheiros que não falecem sobre política no seminário para evitar esta conotação, já que em alguns momentos alguém da platéia se manifestava lançava nome de Carlos Miranda para Prefeito de 2008.
Dentro em breve iremos colocar na internet as fotos e um farto noticiário do seminário de Lamarão.
Neste momento queremos agradecer a todos que colaboraram direta ou indiretamente para o sucesso do Seminário de Lamarão.
Aguardem novas noticiais.

AGORA EM LAMARÃO A POPULAÇÃO É QUEM PALNEJA O FUTURO.

No encerramento dos Trabalhos com mais 500 pessoas presente Carlos Miranda agradeceu a DEUS e a seus Pais por ter nascido em Lamarão e esta aqui para trabalhar por um Lamarão melhor e Disse...

SÓ QUERO QUEM ME QUER, QUEM NÃO ME QUER JÁ MADEI IR EMBORA...
VAMOS MINHA GENTE VAMOS EMOBORA PORQUE ESPERAR NÃO É SABE, QUEM SABE FAZ A HORA NÃO ESPERA ACONTECER.

sábado, 11 de agosto de 2007

Agora em Lamarão a população planeja o futuro.


Será realizado o 1° SEMINÁRIO SOBRE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO MUNICÍPIO DE LAMARÃO/BA, nos dias 16 e 17 de agosto do corrente ano na próxima quinta e sexta-feira.
Lamarão receberá a visita de dirigentes de vários órgãos, secretarias do Governo do Estado e empresas privadas para elaborarmos um programa de desenvolvimento para o município, sendo que, desta vez são eles que vêm nos visitar para os trabalhadores e a população possam discutir todos os aspectos benéficos para Lamarão/Ba.
A programação é a seguinte: Dia 16 – 09 hs – Palestra do 1° Secretário da Câmara de Vereadores de Feira de Santana, que irá falar sobre o intercâmbio da Câmara e a Comunidade, oferecendo seus préstimos a Lamarão; às 10 hs – Palestra com a EBDA, que irá falar sobre diversos projetos; às 14 hs – Palestra com o encarregado pelas Energias Elétricas do Programa Luz para Todos, que irá detalhar tudo sobre energia elétrica; às 16 hs – Palestra com a SUDESB, que irá falar sobre a construção do Estádio de Futebol de Lamarão, Cobertura e Ampliação da Quadra Poliesportiva e outras modalidades de esportes; às 18 hs – Palestra com Dr. Braz, Diretor da 12ª DIRES, que falará sobre a Construção da Maternidade e outros assuntos; às 20 hs – Terá como Palestrante o Representante do Ministério Público da Bahia.
Dia 17 – 08 hs – Palestra com representante da Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia e CAR; às 10 hs – Palestra com representante da Fundação BIRMANN, que falará sobre o Projeto do BIODIESEL para Lamarão; às 11 hs – BAHIA PESCA, que falará sobre os Projetos de Criação de Peixes em grande escala nos açudes do Quingí, Maravilha, Salgado e na Presa do Veludo; às 16 hs – Palestra com representante da 12ª DIREC; às 18 hs – encerramento com várias autoridades.
Pauta de obras que serão discutidas e planejadas durante o Seminário: Projeto para Construção de 300 Casas Habitacionais, 53 Energias Rurais, Estádio de Futebol, Maternidade, Plantio de Caju com Fábrica de Beneficiamento de Castanha, Biodiesel (Plantio de Mamona e girassol), Implantação da Faculdade de Lamarão com Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, a instalação de uma agência bancária, reabertura da Cesta do Povo, construções de galpões para criação frangos de corte, recapeamento do asfalto que liga Lamarão a BR 116 – 12 KM, construção de casas de farinha e moinho de milho comunitário, 600 Cestas Básicas além de outras propostas que serão inseridas nos anais do Seminário, tudo para trabalharmos no sentido de desenvolver a nossa cidade.
Segundo o sindicalista Carlos Miranda Lima Filho, Coordenador do Seminário, “Está na hora de se fazer uma cruzada e mobilização total por um Lamarão melhor, se assim não atuarmos logo Lamarão voltará a ser distrito”.
As inscrições para o seminário serão gratuitas.
Estamos propondo uma frente para o desenvolvimento de Lamarão e ai está à oportunidade de todos darem suas opiniões e participação efetiva.

Contatos: tel. 71 – 3248-7627 – 9909-0601 – 75 – 9975-2690 e 8826-0700
miranda@redeserra.com, ars.miranda@hotmail.com ou strl@redeserra.com
www.lamaraobahia.blogspot.com e www.carlosmirandareporter.blogspot.com
Criação e Manutenção por ::By Tony Miranda [71] 9978 5050::
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