A prolongada estiagem que esta acontecendo nos 58 municípios da Bahia, na região nordeste, esta chamando a tenção para a discutida DESERTIFICAÇÃO e não se ver ações concretas para que a nossa população não venha sofrer mais do que já acontece quase todos os anos. Afirma o radialista e sindicalista Carlos Miranda Lima Filho, conhecedor da área.
A falta de limpeza dos açudes, tanques etc., tem sido um motivo que proporciona a falta de água na zona rural. Mesmo com pequenos períodos de estiagem, a lama continua no fundo das reservas de água e além de consumir rapidamente o precioso liquido, o contamina logo, daí porque, é preciso urgentemente a: operação limpeza das reservas de água da região.
Freqüentemente têm sido identificados processos de degradação ambiental em outras partes do País, dos fortes processos erosivos que ocorrem nordeste da Bahia. É preciso uma atenção especial. São áreas que reconhecidamente apresentam um quadro grave de deterioração ambiental.
Em Lamarão – Ba, um dos mais pobres municípios, é preciso uma atenção especial. É uma cidade que não possui Hospital, Banco, Cesta do Povo e outros instrumentos que ajudam a enfrentar a situação da seca.
Teve-se início, na década de noventa, a implantação da caju cultura e a piscicultura, mas foram interrompidas pelas má administração do município. Hoje queremos revitalizar estes dois projetos e incluir a mamona, juntos iram gerar mais de um e quinhentos empregos diretos, disse Carlos Miranda.
Essas características resultam em práticas sociais e políticas ambíguas se comparadas com aquelas relativas às populações urbanas, modernizadas pelo mercado e pelo livre acesso à informação.
Essa ambigüidade reflete-se numa constante busca por "proteção" junto ao aparelho estatal e a seus representantes e, de outro lado, por uma recorrente dificuldade em absorver as informações técnicas disponíveis e geradas pelo próprio aparelho estatal, para a solução de seus problemas.
Pode-se acrescentar, que essa dinâmica reflete problemas de ordem estrutural com fortes reflexos ambientais. Quando as oportunidades de renda e de acesso ao mercado são limitadas estruturalmente, há uma tendência à sobre-exploração dos recursos como medida compensatória, com efeitos de médio prazo sobre a qualidade ambiental e sobre as possibilidades de manter a população fixada na região.
Isso acaba por gerar pressões no sentido do deslocamento espacial das populações que não conseguem resolver seus problemas localmente.
Como se sabe, o processo de ocupação do território nordestino foi iniciado a partir do litoral e desenvolveu-se em função da exploração de produtos extrativistas e da produção agrícola voltada para a exportação. A partir do séc. XVII deu-se a ocupação do sertão semi-árido através da pecuária.
Atualmente, sobressai no sertão a policultura de subsistência, a pecuária extensiva, sisal, mandioca, milho e feijão. As atividades tradicionais vem sofrendo constantes perdas em sua produção em função das adversidades climáticas, além de passar por problemas decorrentes da perda de produtividade dos solos e, conseqüentemente, da competitividade nos mercados.
Os estudos disponíveis indicam que o processo da desertificação na região semi-árida vem comprometendo seriamente uma área de aproximadamente 200.000 km², com a geração de impactos difusos e concentrados sobre o território.
Os impactos provocados pela desertificação podem ser: ambientais, sociais e econômicos.
Os impactos ambientais podem ser visualizados através da destruição da biodiversidade (flora e fauna), da diminuição da disponibilidade de recursos hídricos, através do assoreamento de rios e reservatórios, da perda física e química de solos. Todos estes fatores reduzem o potencial biológico da terra, reduzindo a produtividade agrícola e, portanto, impactando as populações.
Nas áreas onde ocorrem os impactos difusos, os danos ambientais produzidos resultam em erosão dos solos, empobrecimento da caatinga e degradação dos recursos hídricos, com efeitos diretos sobre a qualidade de vida da população.
Os prejuízos sociais podem ser caracterizados pelas importantes mudanças sociais que a crescente perda da capacidade produtiva provoca nas unidades familiares. As migrações desestruturam as famílias e impactam as zonas urbanas, que quase sempre não estão em condições de oferecer serviços às massas de migrantes que para lá se deslocam. É importante lembrar que a população afetada caracteriza-se por alta vulnerabilidade, já que estão entre os mais pobres da região, e com índices de qualidade de vida muito abaixo da média estadual.
As perdas econômicas causadas pela desertificação também são de grande importância. Segundo noticias dentro de 50 anos seremos o maior deserto do mundo com o maior número de habitantes.
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Contato: 71 9909 0601
domingo, 24 de fevereiro de 2008
DESERTIFICAÇÃO - Seca chama atenção para problema gravíssimo em Lamarão – Ba.
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domingo, 17 de fevereiro de 2008
Seca se espalha na região Nordeste da Bahia.
Fontes secaram e rios já dão passagem a pé na região, onde varias cidades decretam estado de emergência, homologado pelo governo do estado.
A região nordeste da Bahia é castigada pela estiagem. As perdas atingem principalmente os agricultores da região do sisal, onde as poucas chuvas dispersas são insuficientes para alterar o quadro. Dos 25 municípios que decretaram situação de emergência o que esta em pior situação é Lamarão, que fica na região de Feira de Santana a 18 km de Serrinha, pois nesta cidade não tem hospital, não tem Cesta do Povo e outros instrumentos para amenizar a situação. A prefeitura não proporciona qualquer programa de assistência aos flagelados da seca. O povo esta bebendo água barrenta e os animais estão morrendo. O açude do Quijí, que é o maior fornecedor de água, esta muito baixo do nível, o açude do Cavaquinho, que fica na região da Traira, a água esta no fundo do poço. A situação é a mesma de 1993 por tanto, somente a 15 anos atrás, se viu tal situação de calamidade pública. No interior das cidades, ou seja, na zona rural, as pequenas fontes secaram e falta água potável.
A região nordeste da Bahia é castigada pela estiagem. As perdas atingem principalmente os agricultores da região do sisal, onde as poucas chuvas dispersas são insuficientes para alterar o quadro. Dos 25 municípios que decretaram situação de emergência o que esta em pior situação é Lamarão, que fica na região de Feira de Santana a 18 km de Serrinha, pois nesta cidade não tem hospital, não tem Cesta do Povo e outros instrumentos para amenizar a situação. A prefeitura não proporciona qualquer programa de assistência aos flagelados da seca. O povo esta bebendo água barrenta e os animais estão morrendo. O açude do Quijí, que é o maior fornecedor de água, esta muito baixo do nível, o açude do Cavaquinho, que fica na região da Traira, a água esta no fundo do poço. A situação é a mesma de 1993 por tanto, somente a 15 anos atrás, se viu tal situação de calamidade pública. No interior das cidades, ou seja, na zona rural, as pequenas fontes secaram e falta água potável.
Para amenizar o problema depende da ajuda do governo federal e estadual para fornecer carros-pipa com a fiscalização dos sindicatos e associações, pois todos sabem que muitos políticos gostam da indústria da seca para se locupletarem. A solução é perfurar ou limpar os poços artesianos, serviço que demora devido à procura intensa pelas maquinas e falta de condições financeiras.
O assessor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lamarão, Carlos Miranda Lima Filho, disse que este é o momento do governo investir na limpeza dos açudes e tanques proporcionando mão de obra e garantindo a reserva da água para o futuro, se assim não proceder o problema continuará e desta vez com qualquer pequena estiagem as dificuldades retornarão imediatamente.
O quadro dramático se estende no setor agro pecuário. O pouco que restou da safra de milho foi transformado em alimentação para os animais. A cultura da mandioca já sofre os efeitos da estiagem. A preocupação agora é com a falta total de alimentos e água. As poucas pastagens verdes que restavam em Lamarão e região foram consumidas nos últimos dias e os arroios estão secos. Suínos e aves sentem igualmente os efeitos prolongados da seca. Alguns rurícolas estão deixando as suas propriedades para ir morar na periferia da cidade o que aumenta o risco de doenças já que também não possui abastecimento de água regular, rede de esgoto, etc. E o caso pior é o de Lamarão por não dispor de qualquer instrumento de defesa. É muito critica a situação. Finalizando, Miranda disse que esta na hora de uma mobilização para um SOS Lamarão.
Em 17 de fevereiro de 2008.
Pedimos a este veiculo de imprensa que divulgue a matéria acima como forma de apoio ao nosso povo para ver se as autoridades tomam providências.
Contatos: 071 9909 0601
www.lamaraobahia.blogspot.com
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ars.miranda@hotmail.com
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Serrinha vive período de instabilidade administrativa.
Em Serrinha virou rotina a cidade viver períodos de insegurança, sempre gerada pelos seus gestores com negociatas escusas e com a finalidade de barganharem o poder, usam o instituto da licença para colocar no pódio alguém que não conquistou esta posição com o sufrágio, contudo, seria bem melhor que o Prefeito desse logo uma definição, se é uma licença tapa buraco para alguém se locupletar no curto período no poder para ter oportunidade de se inserir na corrida sucessória, se ele esta mesmo doente, pois este “filme esta se repetindo” ou se existe um acordo político que ele tem que cumprir, diga logo a verdade ao serrinhense, pois a sua credibilidade esta em baixa, quem sabe se falar o que esta acontecendo terá um perdão e a confiança de todos.
Todos sabem das dificuldades de uma administração tampão, pior ainda nesta lengalenga. Afinal é uma licença de três meses ou uma renuncia de mandato? Os órgãos e entidades sejam públicos ou da iniciativa privada precisam saber com quem estão acertando ou contratando, se com uma substituta, que hoje é a prefeita e amanhã porque o titular não gostou da atitude reassume, ou se a vice-prefeita que vai ficar ate o final e tentar colocar a casa em ordem, esta instabilidade esta prejudicando Serrinha.
Nestes poucos dias que a vice-prefeita esta no poder parece que ela quer alguma coisa, mas também é período de definição de candidaturas, e esta é uma boa vitrine, tenha cuidado porque ser vitrine é sempre perigo à vista.
Muitas coisas irão acontecer e surpresas virão por ai na política de Serrinha, contudo, não podemos permitir que as fofocas e picuinhas políticas prejudiquem o povo.
Carlos Miranda Lima Filho.
Presidente da Central Sindical ARS.
Radialista DRT 1422
Em 04.02.2008.
Autorizado Divulgar mencionada a fonte.
Contatos 071 9909 0601
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domingo, 3 de fevereiro de 2008
Jovens recebem diploma do curso de Secretariado em Lamarão – Ba.
No último dia 31 de janeiro, foi realizada em Lamarão-Ba a solenidade de diplomação de 85 jovens dos Cursos de Secretariado, Atendente e Noções de Telemarketing, promovido pela ADCL – Associação de Desenvolvimento Comunitário de Lamarão e Sindicato dos Trabalhadores Rurais, sob a coordenação de Tony Miranda.O assessor sindical, Carlos Miranda Lima Filho, marcou presença na solenidade e em seu pronunciamento focou a importância dos cursos para a inclusão dos jovens no mercado de trabalho. Foi realizado no final do ano passado o curso de Auxiliar de Escritório, e esta programado para o mês de março um curso de Redação, que fechara o ciclo básico para a capacitação da juventude lamaroense, daí em diante serão ministrados cursos com base na produtividade como seja: costureira; bijuteria; pintura; mecânica de autos; eletricista; pedreiro; carpinteiro; Primeiros Socorros e outros de manejo agrícola.Estamos implantado uma nova dinâmica para o desenvolvimento do município de Lamarão, afirma Carlos Miranda, quando conclamou a todos para analisarem e aplicarem em suas atividades a AUTO ESTIMA, PLANEJAMENTO E PERSEVERANÇA, trinômio indispensável para que todos alcancem os seus objetivos.Esta sendo grande a repercussão destes cursos em Lamarão já que a comunidade estava sem qualquer incentivo para impulsionar o crescimento. Finalizando, Carlos Miranda afirma: Lamarão é 10 e todos nos somos 100% Lamarão.
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