Fontes secaram e rios já dão passagem a pé na região, onde varias cidades decretam estado de emergência, homologado pelo governo do estado.
A região nordeste da Bahia é castigada pela estiagem. As perdas atingem principalmente os agricultores da região do sisal, onde as poucas chuvas dispersas são insuficientes para alterar o quadro. Dos 25 municípios que decretaram situação de emergência o que esta em pior situação é Lamarão, que fica na região de Feira de Santana a 18 km de Serrinha, pois nesta cidade não tem hospital, não tem Cesta do Povo e outros instrumentos para amenizar a situação. A prefeitura não proporciona qualquer programa de assistência aos flagelados da seca. O povo esta bebendo água barrenta e os animais estão morrendo. O açude do Quijí, que é o maior fornecedor de água, esta muito baixo do nível, o açude do Cavaquinho, que fica na região da Traira, a água esta no fundo do poço. A situação é a mesma de 1993 por tanto, somente a 15 anos atrás, se viu tal situação de calamidade pública. No interior das cidades, ou seja, na zona rural, as pequenas fontes secaram e falta água potável.
A região nordeste da Bahia é castigada pela estiagem. As perdas atingem principalmente os agricultores da região do sisal, onde as poucas chuvas dispersas são insuficientes para alterar o quadro. Dos 25 municípios que decretaram situação de emergência o que esta em pior situação é Lamarão, que fica na região de Feira de Santana a 18 km de Serrinha, pois nesta cidade não tem hospital, não tem Cesta do Povo e outros instrumentos para amenizar a situação. A prefeitura não proporciona qualquer programa de assistência aos flagelados da seca. O povo esta bebendo água barrenta e os animais estão morrendo. O açude do Quijí, que é o maior fornecedor de água, esta muito baixo do nível, o açude do Cavaquinho, que fica na região da Traira, a água esta no fundo do poço. A situação é a mesma de 1993 por tanto, somente a 15 anos atrás, se viu tal situação de calamidade pública. No interior das cidades, ou seja, na zona rural, as pequenas fontes secaram e falta água potável.
Para amenizar o problema depende da ajuda do governo federal e estadual para fornecer carros-pipa com a fiscalização dos sindicatos e associações, pois todos sabem que muitos políticos gostam da indústria da seca para se locupletarem. A solução é perfurar ou limpar os poços artesianos, serviço que demora devido à procura intensa pelas maquinas e falta de condições financeiras.
O assessor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lamarão, Carlos Miranda Lima Filho, disse que este é o momento do governo investir na limpeza dos açudes e tanques proporcionando mão de obra e garantindo a reserva da água para o futuro, se assim não proceder o problema continuará e desta vez com qualquer pequena estiagem as dificuldades retornarão imediatamente.
O quadro dramático se estende no setor agro pecuário. O pouco que restou da safra de milho foi transformado em alimentação para os animais. A cultura da mandioca já sofre os efeitos da estiagem. A preocupação agora é com a falta total de alimentos e água. As poucas pastagens verdes que restavam em Lamarão e região foram consumidas nos últimos dias e os arroios estão secos. Suínos e aves sentem igualmente os efeitos prolongados da seca. Alguns rurícolas estão deixando as suas propriedades para ir morar na periferia da cidade o que aumenta o risco de doenças já que também não possui abastecimento de água regular, rede de esgoto, etc. E o caso pior é o de Lamarão por não dispor de qualquer instrumento de defesa. É muito critica a situação. Finalizando, Miranda disse que esta na hora de uma mobilização para um SOS Lamarão.
Em 17 de fevereiro de 2008.
Pedimos a este veiculo de imprensa que divulgue a matéria acima como forma de apoio ao nosso povo para ver se as autoridades tomam providências.
Contatos: 071 9909 0601
www.lamaraobahia.blogspot.com
www.carlosmirandareporter.blogspot.com
ars.miranda@hotmail.com
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