sábado, 27 de outubro de 2012

Seca na zona rural de Serrinha, Lamarão e Região do Sisal na Bahia preocupa gestores e afeta a economia. Bel.Carlos Miranda Lima Filho, Sindicalista com 40 anos de atuação.


Seca na zona rural de Serrinha, Lamarão e Região do Sisal na Bahia preocupa gestores e afeta a economia.
Bel.Carlos Miranda Lima Filho, Sindicalista com 40 anos de atuação.  


A seca está castigando a zona rural a falta de água. A situação está mais crítica nos distritos . Preocupado Miranda  enumera os problemas ocasionados pela situação e ressaltando que as  ações dos Governos Municipais tem sido muito fraca para minimizar o sofrimento do homem do campo.
“Os Trabalhadores Rurais estão sofrendo com a seca que está assolando, principalmente, os distritos . Por não saber se haverá chuva suficiente para o plantio e armazenamento da água , eles não estão contando com o apoio do poder público municipal para combater o problema. As prefeituras  não estão  intensificando as ações de enfrentamento da seca com o envio de carros-pipa. A água está sendo utilizada para abastecer as aguadas e tanques comunitários, favorecendo o maior número de famílias possível. Escolas e creches municipais também estão sendo abastecidas. O Exército Brasileiro, através do 35º Batalhão de Infantaria (35º BI), firmou parceria com o governos municipais e está contribuindo na distribuição da água”, informa o sindicalista.

Carlos Miranda  acrescenta ainda que a falta de água no campo afeta a mesa dos trabalhadores rurais e também a dos moradores da zona urbana, pois muitos produtos que são consumidos no dia a dia, a exemplo do feijão; do milho a; abobora etc., , são produzidos pelos pequenos agricultores. “É comum chegarmos às zonas rurais e encontrarmos pais, mães, filhos, famílias inteiras trabalhando no plantio e colheita realizados em suas pequenas propriedades. Muitas vezes é da terra própria que o homem do campo extrai o alimento e também a renda. A seca compromete a agricultura familiar, provocando uma quebra nos ciclos de alimentação e economia. Acredito que este tipo de agricultura deve ser preservado, pois beneficia tanto a zona rural quanto a urbana”, afirma.

É necessário que cada cidade faca  seminários, debates, e atividades culturais, como lançamento de publicações, além da comercialização de produtos da agricultura familiar. Técnicas de modernização também devem ser apresentadas.

“ Cabe aos poderes públicos dar uma atenção especial ao homem do campo, possibilitando meios mais eficazes de enfrentar a seca. Agindo dessa forma, as famílias rurais vão poder trabalhar de modo mais seguro, garantindo o pão de cada dia nas mesas do campo e da cidade”, finaliza Carlos Miranda Lima Filho. Presidente da Assessoria Regional Sindical - Ba, com 40 anos re atuação.
26.10.2012

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